Gostaria de fazer uma recaptulação do que foi estudado ao longo da disciplina de evolução de software e expor como aprendemos na prática as questões colocadas pelo Professor Julio e debatidas em sala entre os alunos.
Primeiramente, vimos na prática como é importante refletir sobre as leis de Lehman, principalmente, sobre a Oitava Lei. Trata-se da lei que apresenta um posicionamento sobre a questão do feedback e como esse ajuda na evolução dos softwares. Nosso objeto de estudo foi o SimulES. Percebemos, estudando e evoluindo o jogo SimulES, que documentar, desenvolver e institucionalizar um software são tarefas muito difíceis e que requerem muita habilidade, união e colaboração dos membros envolvidos nesses feitos. Mas, não apenas isso, vimos também que, por mais que a equipe seja unida, por mais que todos lutem por bons resultados, só conseguimos perceber os reais problemas e levantar quais são os pontos fortes do software quando o submetemos a um grupo de usuários. São esses usuários que nos dão feedbacks a respeito do produto. E sejam feedbacks positivos ou negativos, temos que o importante é identificar quais direções tomamos, quais delas deram certo e quais deram errado de acordo com a reação daqueles que avaliaram o produto.
No jogo SimulES notamos que os sucessos são oriundos de características que também nos agradaram quando jogamos o mesmo, tais como: (i) diversão devido à presença de cartas bem humoradas (carta de engenheiro “Filho do chefe” e “Paula”); (ii) competição entre os jogadores; (iii) emoção ao longo das rodadas de ação e conceito, e ainda (iv) vontade de vencer que é despertada nos jogadores. Isso tudo pode ser visto como um grande feito conseguido no SimulES, pois trata-se de um jogo educativo que envolve conquistas, junto aos usuários, normalmente obtidas com jogos tipicamente voltados para diversão.
Já as críticas, tais como lentidão, muitos problemas por rodada e falta de controle sobre as fases podem ser vistas como fortes candidatas à mudança e, portanto, à evolução. Temos que procurar melhorar sempre!!!
Logo, o feedback, muito bem documentado no artigo do professor Lehman (link), é importantíssimo para que um software evolua sempre e de forma a atender as espectativas tanto dos clientes, quanto da empresa, quanto dos desenvolvedores. Um software de sucesso costuma ter vida longa e por isso a evolução se faz necessária e presente em todo o ciclo de vida do software.
Um outro ponto importante foi manter o rastro do jogo ao longo das evoluções que propusemos para o mesmo e usando como base as versões geradas. Fizemos na mão, por exemplo, o controle de versão e notamos que é muito difícil determinar a granularidade desse controle, se é uma letra, uma palavra, uma sentença ou outros. Além disso, notamos que uma vez estabelecida a granularidade, é complicado estabelecer as relações entre o que mudou e o que não mudou, o que deve ser alterado e o que já foi alterado. Fica aqui mais um ponto para reflexão levando em consideração a RASTREABILIDADE.
Enfim, o que podemos perceber é que a Evolução de um Software NÃO é algo SIMPLES, não existe um guia passo-a-passo de como evoluir de forma a obter SEMPRE sucesso, de como fazer o rastro e qual a granularidade do mesmo, dentre outros desafios impostos ao longo do ciclo de vida do software. Portanto, precisamos nos basear nas boas práticas e tentar usufruir bastante dos conceitos dados em sala e debatidos com o Professor Julio ao longo da disciplina de Evolução de Software.
Até a próxima semana!
Deixe um comentário